PORTUGUÊS

ESTRADAS DE GIZ ESCOLAS MÓVEIS🚸👣
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Alfabetização Inicial 📝

Apoio Escolar 👨🏾‍🏫

Educação Sexual Abrangente 🚻 (ESI)

Atenção Primária à Saúde (do Educativo)⛑️

Abordagens Terapêuticas Pedagógicas ♿

Didática Artesanal (Desenhos de Ensino Inclusivos)

Biblioteca Tekom'boe 📚

Estimulação Precoce / Integração Sensorial / Psicomotricidade 👩‍

Psicoprofilaxia 💉

Alfabetização Científica 🔬

EDUCAÇÃO PALIATIVA - PEDAGOGIA DE EMERGÊNCIA

 

Complementar:

Roupeiro Solidário 👖👕

Ativismo em DIREITOS (Human, Child, Disability Convention) 📃

Actividades Recreativas e Desportivas ⚽

PEDAGOGIA DE EMERGÊNCIA

Pedagogia de Emergência🔥🌨️🌪️⚡🐍🦂🕷️ 🐝🔌 🚫
É uma concepção de processos, sistemas e produtos ensino-educativos, que buscam atender e enfrentar os problemas situacionais de um grupo ou coletivo (aldeia indígena, bairro, colônia rural, etc.); Isso significa que as dinâmicas educativas selecionadas (aulas, oficinas, projetos, etc.) são vistas/focadas em necessidades eventuais e emergentes que ocorrem no contexto (inundações, refugiados, pandemias, etc.).

Apesar dos paradigmas da diversidade, da inclusão e de um pot-pourri de correntes pedagógicas, no sistema educacional formal (SE) a escolarização da inteligência, a 'normalização' e a tão temida 'pedagogia bancária' focavam mais no ensino de conteúdos, do que na aprendizagem de habilidades (cognitivas e cognitivas).

 

O significado da aprendizagem reside na utilidade social imediata do que foi aprendido, e o quanto isso impacta na melhoria da qualidade de vida dos coletivos/grupos ou sujeitos.

Longe, então, da meritocracia e da papirocracia (fenômeno da certificação), a Educação Comunitária (Não-Formal), concentra-se em sujeitos excluídos do sistema ou com traços descontínuos de escolarização.

Neste contexto, em dinâmicas que não contemplam estruturas etárias ou séries, o objetivo da intervenção educativa reside em trabalhar estratégias de aprendizagem, técnicas de estudo e competências sociais e intelectuais a partir de conteúdos 'curriculares' adaptados às necessidades específicas do contexto (lixões, aldeias indígenas, colônias rurais, ciganos, diásporas, evacuados, refugiados, etc.)

Isso nada mais é do que abordar educacionalmente a necessidade de ferramentas funcionais e executivas 'daquela' comunidade (e naquele momento).

Isso implica, por exemplo, trabalhar na Atenção Primária à Saúde (APS), na Educação Sexual Integral (Doenças Sexualmente Transmissíveis), na purificação da água, na prevenção de doenças, etc. do ensino do Cs. Natural.

Respeito pela Língua, pelos dialetos, e às vezes até pelas crenças da Cultura, enquanto se ensinam Direitos (Humanos e da Criança) ou Leis (para fornecer instrumentos normativos em casos de Abuso, Violência, Género, etc.), exemplo de temas abordados do Cs. Social.

As instanciações didáticas buscam abordar problemas estruturais e conjunturais, com tempos pedagógicos de acordo com dinâmicas sociais e não administrativas (calendário escolar). Situações como colheitas, colheitas, inundações, festividades culturais devem então ser abordadas e desenhadas sequências de trabalho que não sejam afetadas por elas.

Nesses contextos, apesar do combate e denúncia do trabalho infantil (outro exemplo), o processo é gradativo e é preciso estar ciente de que, para algumas famílias, o espaço educacional não é valorizado, afetando a força de trabalho de uma criança na economia familiar, o que pode implicar o abandono do espaço educativo por parte do menor.

Esse tipo de trabalho educativo deve assegurar o princípio da laicidade (sem filiação político-partidária ou religiosa) e ser entendido como um processo de construção conjunta com os atores comunitários, a partir do qual podem ser geradas e projetadas Políticas Públicas de atenção e contenção, (re) institucionalizar os sujeitos em sistemas público-estatais, para evitar depender das vontades ou possibilidades de indivíduos ou grupos privados.

Só o Estado pode garantir (e deve assegurar) atenção permanente, desde que a isso seja obrigado, com a alocação de recursos humanos e materiais permanentes.

A ação comunitária deve ser o caminho e não o fim.

Em síntese, a Pedagogia de Emergência deve conceber, desenvolver e implementar estratégias didático-pedagógicas, a partir de um 'curricular' que contemple os problemas conjunturais e manifestos do grupo.

Obriga a desvencilhar-se de rótulos, estigmas e preconceitos etnocêntricos e/ou eurocêntricos, para contemplar o bilinguismo e o interculturalismo.

Obriga a elaboração de protocolos de segurança e higiene (trabalho com doenças infecciosas contagiosas: dengue, hanseníase, sarna, HIV e crianças imunossuprimidas, em contextos com vetores patogênicos: lixo, insetos, etc.).

Aula sobre Alertas Térmicos (Frio) e Alerta Hídrico (cuidados/conservação da água potável)

Alertas emitidos pelas autoridades provinciais

INCAPACIDADE

ESTIMULAÇÃO PRECOCE / OPORTUNA

INTEGRAÇÃO SENSORIAL (Sistemas Proprioceptivo e Vestibular)

LINGUAGEM (CAA/ PECS/ Pictogramas, Língua de Sinais/ Bimodalismo - Gírias)

PSICOMOTOR (do Pedagógico: coordenação óculo-manual, lateralidade, percepção de profundidade, etc.)

Limpeza e cuidados de elementos ortopédicos e terapêuticos (órteses e próteses)

Prevenção de Escaras

Trabalha sobre Neurodivergências / Diversidade Funcional 🕶️ 🧑‍ 🧑‍

COMPLEMENTAR:

Corte de cabelo 💇

Corte de unhas 👆

Adaptação de Vestuário / Vestuário

PSICOPROFILAXIA

A proposta reside em antecipadores experienciais descritivo-exemplar de tipos e usos de elementos clínico-médicos que reduzam os estressores que esses materiais e/ou intervenções de medo e/ou saturação sensorial podem gerar.

É uma ação terapêutico-pedagógica orientada/focada na Deficiência (especialmente nos casos de TEA/Autismo, TEL e Surdo), que suprime/minimiza comportamentos emergentes que podem ser devidos a texturas, sons, temperaturas, pressões (etc.) e /ou ignorância das implicações de tais recursos/dispositivos/elementos.

 

 

 

Com elementos craft dinâmicos, estáticos, 3D e interativos, somados a material médico específico (estetoscópio, monitor de pressão arterial, termômetro, oxímetros, agulhas, seringas, etc.), encenam e simulam procedimentos de atendimento clínico em alternância/complemento de recursos de Acessibilidade Cognitiva (PECS, ARASAAC, Pictogramas, Intérprete de/em Língua de Sinais, Tradutor, etc.), exemplificando/descrevendo/explicando sequências de uso, intenções, etc., atuando como antecipadores/organizadores.

 

(Pré)Supõe antecipar ações já sistêmicas em/para controles, como em/em emergências.

 

Compreende/atende a questões como suturas, ocultação, medição de pressão/tensão arterial, colocação de termômetro (seus sons), até (simulação) limpeza de feridas (por exemplo).

Este formato educativo pode ser reaplicado em/para outras experiências higiénicas/sanitárias como escovar os dentes, cortar cabelo/cabelos e/ou unhas, etc.

Estes processos (pedagógicos) que obedecem a uma lógica propedêutica, contemplam a Diversidade Funcional e/ou Linguística, propõem um neuropsicotreinamento paliativo nas/antes das perturbações sensoriais, solicitando a sua utilização tanto na/para a área da Saúde como da Educação.

 

Com o princípio da previsibilidade experiencial, manipulações, experimentos e explorações prévias, reproduzir/imitar sequências de ação (do jogo lúdico-didático e interativo), associação e reconhecimento são trabalhados/abordados em ambientes seguros (individuais e coletivos).

 

Esta tarefa psicodidática combina o modelo biomédico (reconhecendo as dimensões biofísicas da Deficiência e/ou Doença/Diagnóstico) e o Social de: Acessibilidade Cognitiva, Consentimento Informado, Sujeito de Direito, etc.

Isso não é apenas atender, mas também entender os ajustes/adaptações que são necessários para garantir Direitos e atenção/assistência à saúde, como derivados disso, como privacidade, autonomia, confidencialidade, etc.

Estes suportes, que (também) podem ser entendidos como parte de um processo de Acompanhamento Terapêutico, enquadram a Acessibilidade e Usabilidade numa estratégia de ensino que visa quebrar/minimizar obstáculos cognitivo-cognitivos e físico-sensoriais, referindo-se à compreensão de ações/procedimentos . , especialmente aqueles que (invasivos) em sua incidência perceptivo-sensorial podem ser colocados dentro de: Saturação Sensorial (por exemplo, a pressão no braço de um tensiômetro), ligada a Limiares de Dor (Vacina, Injetável, etc.), Linguagem Acessível (para não 'assustar'), etc.

 

O desenvolvimento de estratégias e/ou recursos alternativos/complementares, sejam ideo-visuais, seja táteis-perceptivos, dinâmicos e/ou estáticos, requerem este tipo de inovação (ideal para Centros Terapêuticos, Modalidade Domiciliar e Hospitalar, Pediatria, etc.) para suporte personalizado (Planejamento Centrado na Pessoa).

A psicoprofilaxia pode então ser definida como: uma série/"conjunto de estratégias/ensinamentos que, como antecipadores, fornecem aconselhamento, acompanhamento e/ou educação, como ajuda/apoio especializado capaz de por sua vez ensinar processos de (auto)intervenção (exemplo: colocação gaze, sondas, cateteres, bandagens, etc.).

 

A educação (no caso de adolescentes e/ou adultos) proporciona uma forma de exercício da autonomia, proporcionando às PcD uma referência funcional para prevenir abusos/más práticas por parte dos cuidadores e possivelmente (dependendo das situações e diagnósticos) menor dependência de assistência.

Assim, previne formas de violência (reais e simbólicas, conscientes ou inconscientes), neste caso físico-linguística e atitudinal,⁰ bem como danos psicológicos (traumas e fobias).

Como Modelo de Intervenção prevê uma dimensão educativa/formativa que em paralelo presta uma ajuda especializada/específica que contempla sem dúvida factores da Escala GENCAT.

De uma proposta que respeita a Lei de Saúde Mental (Argentina), a considerar o acesso à ajuda psicológica, a Psicoprofilaxia culmina referindo-se à compreensão, autonomia e autodeterminação, passando por 3 (três) elementos-chave do atendimento médico: consentimento informado, segurança (emocional) e intimidade.

 

Abrangendo em sua concepção (pedagógica) a promoção da assistência e prevenção, como mecanismo de forma/modo/meio de resposta terapêutica que em si (s) abarca: organização, estruturação, previsibilidade, e se configura(m) como facilitador(es).

 

A sua concepção a partir de material/s concreto(s) (pensamento factual/concreto), mesmo altamente funcional na Deficiência Visual (Cegueira e Baixa Visão), permite o acesso a informação que pode não só evitar reações emergentes de resistência e crise, mas também (é ), incluindo desempenhos de rotina de ensino.

O material que supera em acessibilidade a (mera) simples instrução e/ou desenho, pode até se tornar um elemento de auxílio à comunicação em contextos interculturais-bilíngues (povos nativos/indígenas) ou em casos circunstanciais como atendimento a estrangeiro (que gere outra linguagem).

 

Esses aportes didático-terapêuticos, fundamentais como intérprete em/da Língua de Sinais e/ou Tradutor (de língua nativa ou estrangeira), buscam a funcionalidade (metodológico-operativa) frente à Diversidade Funcional/Neurodivergências dentro dos preceitos da Atenção Primária à Saúde (AP).

Desenhos, PECS, sinalização, bimodalismo, tudo se conjuga para garantir o acesso à Saúde (Direitos Humanos, Convenção dos Direitos da Criança Pc/Deficiência).

 

Este tipo de instanciação didática considera fatores proprioceptivos e integração sensorial, instâncias plausíveis de serem realizadas com elementos de baixo/nulo custo (artesanais/reciclados) que por sua vez (con)formam um banco de recursos para o (o) ensino de anatomia, fisiologia, biologia , etc.; Proporciona uma dimensão prático-processual (metodológica, estendendo o Sistema ARASAAC do plano ao espaço (o que representa uma mais valia na referida Acessibilidade Cognitiva).

Com materiais fáceis de transportar (baixo/zero peso), reparáveis ​​a custo quase zero, facilmente (re)produzíveis e com designs higiénicos que por sua vez respeitam os princípios da ubiquidade, proporcionalidade, lateralidade e (vero)semelhança, esta a didática artesanal somada ao (re)uso/reciclagem de instrumentos, torna uma concepção viável, relevante e impactante para CAPS, CICs, EPIs, Escolas, etc.

CARACTERÍSTICAS DAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

INTERCULTURAL-BILÍNGUE - FRONTEIRAS-MIGRAÇÕES

Nossa tarefa/proposta é desenvolvida nas áreas Interculturais-Bilíngues da Fronteira 🇦🇷🇧🇷🇵🇾 (Argentina, Brasil e Paraguai) e Tekoas Mby' a Guaraníes (Indígena/Original).

As intervenções implicam atividade em Guarani, Espanhol, Português (e/ou "Portuñol") e Línguas de Sinais (Língua de Sinais Argentina/ LSA 🤞🤙👌).

Implica o trabalho com migrantes (brasileiros e paraguaios) e a convivência da diversidade de idiossincrasias e traços culturais e sociais, somados ao Educador que veio do Uruguai 🇺🇾.

Apresenta um enclave entre migrações externas e internas (movimentos dentro da província de MISIONES 🇦🇷 devido a questões sazonais/trabalhistas: tarefas (erva 🌿), tabaco 🍂, mandioca 🍠 e indústria madeireira .

Cabe esclarecer que são áreas marcadas por Contrabando, Tráfico de Drogas, presença de Trabalho Infantil e incidência de Tráfico/Tráfico de Pessoas (Prostituição e Trabalho Rural).